terça-feira, 30 de março de 2010

do seu jeito

Um dia eu aprendi que a indiferença é um sentimento ruim.
Prefiro ouvir verdades ruins a não ouvir nada.
Quando me entrego, é com a intenção de me entregar completamente. De falar um ano em um minuto, de chorar 12 meses em 60 segundos e arriscar ser feliz por 365 dias, e mais 365 dias...e mais, e mais.

Acontece que o silêncio cala. E me calou.

Mas esse mesmo silêncio também decepciona, facilitando os novos rumos da história.
Se o correto é agir como se nada tivesse acontecido eu não sei.
Mas com o tempo, eu aprendi que dançar conforme a música não é errado.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

sei lá

Eu nunca sei como devo agir. De longe eu penso, planejo, repenso, sonho, imagino, idealizo. Ao vivo eu travo, travo e travo. Tem tanta coisa martelando dentro da minha cabeça. TANTA. E martela todo dia, a cada minuto, a cada segundo. Mesmo assim eu me sinto como se não tivesse como fazer as coisas do MEU JEITO. Eu penso, mas não falo. Eu fico com raiva, mas não falo. Eu amo, mas não falo. Fica tudo aqui dentro de mim. Todos parecem saber, mas eu continuo me enganando ao achar que só ele não sabe.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

o quase não é mais quase.

Engraçado ver que em Abril escrevi que tinha um quase novo amor. Legal (ou não) ver que hoje eu sei que aquele mesmo "quase" é amor mesmo. 8 meses, um "quase" diferente no meio, mas hoje eu sei. Hoje eu sinto.

domingo, 11 de outubro de 2009

sobre o fim

Não sei lidar com os fins. Na verdade não sei lidar com o fim mal finalizado. Aquelas histórias que terminam antes da hora ou que terminam simplesmente sem nenhuma explicação. Eu preciso das "horas certas". Eu preciso das explicações. Preciso das últimas palavras, do último abraço e, quem sabe, até do último beijo. Caso contrário eu fico esperando terminar mesmo sabendo que já terminou. Parece complexo, mas é algo que vai além de qualquer complexidade.
Pior ainda é sofrer pelo fim de algo que, teoricamente, nem começou.
Como não tem outro jeito, eu tô aprendendo. Tentando pelo menos...
Tinha pensado num final muito legal pra colocar aqui enquanto tomava banho, mas esqueci =S
Então: fim.

(nem preciso dizer que também não gostei desse fim, né? Esse tipo de final tem que ser, obrigatoriamente, a frase mais bonita do texto =\)

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Muda.

A falta de visão que nos levou a tudo isso
Foi tão difícil de se acostumar
Só quero olhar pra frente e esquecer você
Saber o meu lugar
Em outros dias, em tempos atrás
Eu me vi tão perdido entre as cartas que você deixou
Lembranças que o tempo apagou
E se você não quiser ouvir
As canções já não me dizem mais nada
Poderiam dizer

(Eu quero encontrar)
Preciso te lembrar como tu era no início
Era um vício difícil de deixar
(Preciso encontrar)
Procuro em tanta gente um espelho teu
Não vejo nada, não vejo nada

Tentando ser o que eu não era mais
Eu me vi escondido em um mundo que você criou
E nunca mais voltou pra me libertar
E eu que não sei aonde chegar
Já caminhei tanto pra encontrar
E eu que não sei como te falar
Já escrevi tanto pra cantar

Mas se você não quiser ouvir
As canções já não me dizem mais nada
Poderiam dizer
Poderiam dizer teu nome
Poderiam dizer você
Poderiam dizer teu nome
Poderiam dizer você
Poderiam dizer
Poderiam dizer...

Já diz tudo =)

terça-feira, 19 de maio de 2009

" O que fazer? Os tempos são outros, por isso está na hora de "atualizar" o projeto sentimental. Os critérios que nos levam a admirar uma pessoa e por ela se apaixonar podem se modificar. Se no passado eram valorizadas a competência profissional e as habilidades sociais, por que não se encantar por rapazes de bom caráter, sensíveis, confiáveis e com valores morais sólidos? Porque não fazer deles os novos "príncipes" ?
O tipo de aliança também deverá ser atualizado. Sai a idéia de "fusão", em que um é a tampa e o outro a panela - que é a união complementar entre opostos. Sai a tese de que a "fusão" se dá entre as duas metades da laranja - que é a união de pessoas parecidas, mas incompletas. Entre pessoas que lutam para serem independentes tem de prevalecer, para valer, a idéia das "almas gêmeas", inteiros parecidos que se aproximam para compartilhar a vida. Que belas novas! "

Flávio Gikovate - Mais mudanças à vista

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Eu não sorri e não me deixei chorar.
Mas não pense que eu não sofri por viver sem tentar.

E quando penso em tudo que eu perdi, por não dizer o que eu queria,
eu desço a rua olhando pro lado pra ver.


(Mundo - Abril)